Saúde mental também é um desafio para a 2ª nação mais feliz do mundo
Dinamarca convida para um diálogo aberto sobre saúde mental.
No dia 10 de outubro comemoramos o Dia Mundial da Saúde Mental. Como parte das iniciativas de diplomacia da Dinamarca no Brasil, durante o próximo ano, convidaremos entes públicos e privados assim como ONGs para uma discussão aberta sobre a importância da conscientização sobre a saúde mental e a necessidade de erradicar o estigma contra ela.
Globalmente, mais de 970 milhões de pessoas convivem com algum transtorno de saúde mental, correspondendo a mais de 1 em cada 10 pessoas. A saúde mental é um desafio que preocupa todas as nações. No Relatório de Felicidade Mundial de 2021 das Nações Unidas, a Dinamarca ficou em segundo lugar. No entanto, na Dinamarca – cuja população é de 5,8 milhões, semelhante ao tamanho da população da região metropolitana de Belo Horizonte – 8% da população sofre de depressão e estima-se que 25% de todo o contato com um clínico geral esteja relacionado à saúde mental.
Na Dinamarca, há esforços para melhorar a saúde mental de todos os cidadãos, para quebrar o estigma e para garantir a prevenção e o tratamento precoce. Temos visto bons resultados ao adotar uma abordagem holística, em que incluímos não apenas o indivíduo, mas também a sua família, vida profissional e outros aspectos. Vale destacar três maneiras pelas quais a Dinamarca apoia a saúde mental:
• Primeiro, na luta contra o estigma. Precisamos continuar a trabalhar juntos para eliminar o estigma contra os transtornos mentais. O trabalho de sensibilização e das organizações de pacientes, como a One of Us na Dinamarca, e celebrações como o Dia Mundial da Saúde Mental são formas muito importantes de eliminar o estigma e educar sobre saúde mental.
• Em segundo lugar, a importância das intervenções precoces. A maioria dos transtornos de saúde mental aparece na infância e no início da vida adulta. Sabemos que, quanto mais cedo uma pessoa com um transtorno de saúde mental acessar os cuidados e o tratamento adequados, melhores serão suas chances de recuperação. Na Dinamarca, o programa Mind My Mind oferece tratamento psicológico a crianças de 6 a 16 anos.
• O terceiro ponto foca na prevenção do suicídio. Em média, uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos no mundo, mas o suicídio é evitável. Na Dinamarca, estabelecemos várias clínicas de prevenção do suicídio em todo o país em 2007, reduzindo significativamente as taxas de automutilação e suicídio. Saiba mais sobre a abordagem dinamarquesa aqui.
A pandemia de COVID-19 teve efeitos devastadores em todo o mundo e milhões de vidas foram perdidas, mas mesmo uma pandemia pode fornecer aprendizados. Novos tratamentos foram desenvolvidos, e os países compartilharam informações sobre tratamentos e melhores práticas em uma escala nunca vista antes.
No campo da saúde mental, a COVID-19 levou ao isolamento e ao aumento nos índices de depressão, mas também à popularização de consultas via vídeo, permitindo que pessoas que, normalmente não se sentiriam confortáveis procurando ajuda de um médico, tivessem acesso a uma nova forma de obter ajuda e tratamento.
Embora enfrentemos muitos desafios, queremos reconhecer que a saúde mental subiu ao topo da agenda durante a COVID-19 e devemos continuar a priorizar a prevenção, a detecção precoce bem como a intervenção e tratamento de transtornos de saúde mental.
Globalmente, mais de 970 milhões de pessoas convivem com algum transtorno de saúde mental, correspondendo a mais de 1 em cada 10 pessoas. A saúde mental é um desafio que preocupa todas as nações. No Relatório de Felicidade Mundial de 2021 das Nações Unidas, a Dinamarca ficou em segundo lugar. No entanto, na Dinamarca – cuja população é de 5,8 milhões, semelhante ao tamanho da população da região metropolitana de Belo Horizonte – 8% da população sofre de depressão e estima-se que 25% de todo o contato com um clínico geral esteja relacionado à saúde mental.
Na Dinamarca, há esforços para melhorar a saúde mental de todos os cidadãos, para quebrar o estigma e para garantir a prevenção e o tratamento precoce. Temos visto bons resultados ao adotar uma abordagem holística, em que incluímos não apenas o indivíduo, mas também a sua família, vida profissional e outros aspectos. Vale destacar três maneiras pelas quais a Dinamarca apoia a saúde mental:
• Primeiro, na luta contra o estigma. Precisamos continuar a trabalhar juntos para eliminar o estigma contra os transtornos mentais. O trabalho de sensibilização e das organizações de pacientes, como a One of Us na Dinamarca, e celebrações como o Dia Mundial da Saúde Mental são formas muito importantes de eliminar o estigma e educar sobre saúde mental.
• Em segundo lugar, a importância das intervenções precoces. A maioria dos transtornos de saúde mental aparece na infância e no início da vida adulta. Sabemos que, quanto mais cedo uma pessoa com um transtorno de saúde mental acessar os cuidados e o tratamento adequados, melhores serão suas chances de recuperação. Na Dinamarca, o programa Mind My Mind oferece tratamento psicológico a crianças de 6 a 16 anos.
• O terceiro ponto foca na prevenção do suicídio. Em média, uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos no mundo, mas o suicídio é evitável. Na Dinamarca, estabelecemos várias clínicas de prevenção do suicídio em todo o país em 2007, reduzindo significativamente as taxas de automutilação e suicídio. Saiba mais sobre a abordagem dinamarquesa aqui.
A pandemia de COVID-19 teve efeitos devastadores em todo o mundo e milhões de vidas foram perdidas, mas mesmo uma pandemia pode fornecer aprendizados. Novos tratamentos foram desenvolvidos, e os países compartilharam informações sobre tratamentos e melhores práticas em uma escala nunca vista antes.
No campo da saúde mental, a COVID-19 levou ao isolamento e ao aumento nos índices de depressão, mas também à popularização de consultas via vídeo, permitindo que pessoas que, normalmente não se sentiriam confortáveis procurando ajuda de um médico, tivessem acesso a uma nova forma de obter ajuda e tratamento.
Embora enfrentemos muitos desafios, queremos reconhecer que a saúde mental subiu ao topo da agenda durante a COVID-19 e devemos continuar a priorizar a prevenção, a detecção precoce bem como a intervenção e tratamento de transtornos de saúde mental.