Economia
A economia da Dinamarca é pequena e aberta, altamente dependente do comércio com outros países e sem possibilidade de influenciar as condições do comércio internacional ou os principais fatores econômicos (como as taxas de juros). O valor das exportações e das importações corresponde a 1/3 do PIB.
Cerca de 2/3 do comércio exterior é feito com outros países da União Europeia. A Alemanha é claramente o parceiro comercial de maior relevância, seguida em importância por Suécia e o Reino Unido. Fora da União Europeia, a Dinamarca possui fortes vínculos comerciais com a Noruega, Estados Unidos e Japão.
Devido à importância do comércio exterior para sua economia, a Dinamarca se predispõe a negociar abertamente sobre produtos e prestação de serviços com outros países. Em decorrência disso, o país juntou-se a organizações colaborativas, tais como a União Europeia, a OCDE e o GATT, conhecido por OMC desde 1995, após a Rodada Uruguai, e, de dentro de suas estruturas organizacionais, participou ativamente na redução dos obstáculos ao livre comércio.
Desde a II Guerra Mundial, a composição das exportações passou por uma radical mudança. A exportação de produtos industriais se tornou maior que a exportação de produtos agrícolas, a qual vem desempenhando um papel cada vez mais proeminente no portfólio das exportações dinamarquesas. No final dos anos 90, a exportação industrial já correspondia quase a 80% do valor total das exportações, enquanto as exportações agrícolas giravam em torno de 11%. Mais de 26% das exportações industriais correspondiam a máquinas e instrumentos, enquanto os produtos químicos e manufaturados agrícolas industriais correspondiam a 12% e 4%, respectivamente. Após considerável crescimento observado no período compreendido entre meados de 1970 e fins de 1980, a exportação de serviços estagnou-se em 1990 e em 1999 correspondia a aproximadamente 22% do total das exportações.
As importações industriais de matérias-primas e semi-manufaturados, incluindo energia, e de máquinas e outros equipamentos de capital ativo correspondiam a 70% do total das importações. Nos anos 80, a produção de petróleo na Dinamarca cresceu consideravelmente, o que causou uma queda acentuada das importações de energia. O restante das importações corresponde a menos de 30%, abrangendo os produtos aos consumidores, incluindo carros. A Dinamarca também importa uma considerável quantidade de serviços estrangeiros.