Governo e política
Sistema político
O sistema político dinamarquês é formado por uma estrutura multipartidária na qual vários partidos são representados no Parlamento.
Geralmente, a tomada de decisões pelos governantes dinamarqueses precisa do suporte e apoio de outros partidos. Vale ressaltar que, desde 1909, nenhum partido obteve a maioria dos assentos no parlamento. Por isso, pode-se afirmar que os políticos têm um compromisso interpartidário.
Política externa
A partir o início do século XXI, a Dinamarca vem tendo novas oportunidades e desafios no cenário internacional. Dando prosseguimento a uma Política Exterior ativa e de dimensões europeia, transatlântica e global, todas bem integradas, será possível promover os interesses e valores dinamarqueses em um mundo de intensas mudanças.
Um objetivo claro do Governo é o estreitamento das relações com a União Européia e com os Estados Unidos. Fazer parte da União Européia é um ponto crucial para a promoção dos valores e interesses dinamarqueses. Já as relações a Dinamarca e os Estados Unidos e, deforma mais ampla, entre Europa e os Estados Unidos, são elementos chave de nossa política. Mais do que nunca há uma necessidade no mundo de se unir esforços.
Os costumes internacionais no que se refere ao Direito Internacional e o respeito aos Direitos Humanos têm sempre a máxima prioridade. A visão dinamarquesa é que as relações internacionais têm como propósito a promoção do desenvolvimento em direção a um mundo mais justo e bem ordenado.
União Europeia
No primeiro semestre de 2025, a Dinamarca vai presidir o Conselho da União Europeia. Esta será a 8a vez que a Dinamarca preside esse Conselho desde que ingressou na comunidade em 1973.
Dinamarca na União Europeia
A Dinamarca tem sido um membro ativo da União Européia desde 1973. O país tem trabalhado por um mercado interno eficiente e funcional, por tomadas de decisões transparentes além de resultados claros e visíveis para cada cidadão. Nos últimos anos, participou ativamente do processo de ampliação da União Européia.
Como resultado do referendo do Tratado de Maastricht, em 1992 e 1993, a Dinamarca obteve grande influência na Política da União Europeia nas áreas de política monetária, defesa, justiça e relações internas.
A União Européia é uma comunidade de democracias baseadas no compartilhamento de valores dos direitos humanos, democracia e economia de mercado. Assim, a União Européia obteve sucesso ao sustentar o bem-estar e manter uma Europa pacífica em um continente que foi arrasado duas vezes durante as duas guerras mundiais no século passado. A União Européia criou um mercado interno de bens, capital e mão-de-obra eficaz.
A Dinamarca utiliza um critério de rápida implementação das regulamentações da União Europeia em sua legislação. O país tem o menor número de infrações frente à Corte Internacional de Justiça e uma tradição de debates públicos e de administração pública transparente, o que se reflete em sua Política Européia. As ações da União Européia devem ser claras e visíveis para cada cidadão.
O governo trabalhou ativamente em prol do sucesso na ampliação da União Européia de 15 para 25 Estados membros. Em escala global, a União Européia é um importante ator para a paz e o desenvolvimento. A Dinamarca tem ajudado ativamente a reconstrução e os esforços de estabilização neste momento na região oriental dos Bálcãs.
Considerado o maior cooperador para o desenvolvimento em termos relativos, o país apoia ambiciosos objetivos na assistência ao desenvolvimento e a uma política ativa da União.
A Dinamarca participa integralmente no segundo estágio da União Monetária Européia e na sua política de obrigações para a estabilidade monetária e fiscal. Entretanto, não participa do terceiro estágio da U.M.E., que inclui o Euro e a política monetária única. A moeda dinamarquesa, a coroa, está muito ligada ao Euro por meio da ERMII.
A Dinamarca participa da Política Comum Exterior e de Segurança, exceto em decisões e ações com implicações de defesa. Além disso, o país também participa da Cooperação Intergovernamental de Justiça e Relações Internas, neste caso na luta contra o terrorismo, mas não está envolvida na cooperação supranacional da mesma.
A Dinamarca dá continuidade a seu forte envolvimento na União Européia enquanto respeita as decisões do povo dinamarquês nas áreas de política monetária, defesa, justiça e relações internas definidas nos dois referendos. A partir do primeiro semestre de 2012, a Dinamarca vai presidir o Conselho da União Europeia. Esta será a 7 ª vez que a Dinamarca preside esse Conselho desde que ingressou na comunidade em 1973.